Querida Flávia do futuro…

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No último dia 6 eu completei vinte e nove anos de vida. É, eu me acho muito mais nova do que sou… Sinal de que estou ficando velha, mesmo. É coisa de velho falar isso. Fato. Enfim, mas eu vim aqui hoje para falar sobre uma atividade de aniversário que eu instituí para mim mesma. Eu explico. Tem gente que adora fazer resoluções no fim do ano, perto da virada, daquilo que pretende fazer no novo ano. Eu, contudo, prefiro repensar minha vida na época do meu aniversário. Entendo que é o momento de fim de um ciclo e início de outro. E aí em 2011 eu descobri um site muito massa para me ajudar nessa reflexão. É o futureme.org. A dinâmica é a seguinte: você escreve uma carta [na verdade é um email, mas falar carta é mais legal] para você mesmo e ela é enviada para você em algum momento do futuro, predeterminado por você. Não é sensacional? E desde 2011 eu escrevo uma carta para mim, com prazo de entrega de um ano. Quando a carta chegou, em 2012, eu pude ver quais dos meus planos se concretizaram e quais foram as mudanças no caminho. Eu costumo escrever, na nova carta, as respostas às perguntas que fiz na carta anterior e meus anseios para o ano futuro. E devo dizer que a experiência é enriquecedora para o autoconhecimento. Já recebi quatro cartas minhas e tem uma programada para chegar em 2016. Se você curtiu a ideia, pode entrar no site e escrever uma carta para ser entregue em… Sei lá… 2080! Boa sorte 😀

FD

[Livro] [#33 de 2015] Pássaro do Paraíso – Joyce Carol Oates

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Eu nunca fui muito de escrever resenhas. Fico achando que não levo jeito porque, das duas uma: ou vou dar spoiler, ou não vou conseguir fazer o livro se tornar atrativo ao eventual futuro leitor. Mas, de certa forma, tenho me sentido – ultimamente – compelida a escrever sobre minhas leituras, porque depois acabo me esquecendo de pontos chaves das histórias. No fim, eu sinto como se, sei lá… um ano depois, eu só consiga me lembrar se gostei ou não do livro. E só no caso de eu ter gostado realmente é que eu lembro da trama principal.

Então eu resolvi escrever aqui, ao término de cada livro, as minhas impressões sobre a leitura. Não prometo que vá fazer sentido para quem for ler, e nem garanto que vá ser livre de spoiler (na verdade eu não quero ter que me preocupar com isso), então se você pretende ler o livro, sugiro voltar aqui quando terminar a página 487 🙂

Dito isso, vamos ao que interessa:

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Economizando páginas

Sabe quando você começa a ler e percebe que o livro é tão bom, prende tanto a sua atenção, que faz você querer ler tudo logo? Então, quando me deparo com um livro assim começo a economizar. Passo a ler mais vagarosamente, apreciando cada frase, como se eu pudesse fazer ele render mais que as 211 páginas que tem. Como assim o autor só escreveu 211 páginas desta maravilha? Vou lendo e me perguntando, e me forçando a fazer pausas naquela leitura tão agradável até que, quando percebo, são duas da manhã, todos estão dormindo, eu estou fechando a capa com saudade.  Continuar lendo

Escrevendo com a Alma

Eu andei meio desesperançosa a respeito da minha ideia inicial de escrever um livro. Não tenho uma sinopse na cabeça, sabe?! Aí parece que as portas da escrita se fecham para você. Fui procurar orientação e eis que hoje chegaram os três livros da minha última compra na livraria: o mais esperado por mim, e o que me motivou a comprar livros desta vez foi “Como ler livros” de Mortimer J. Adler e Charles Van Doren. Li o início do prefácio, mas estava na hora do almoço, então deixei ele marcado na orelha. Os outros dois livros, que comprei sem pensar muito, mais para conseguir frete grátis foram: “Germinal”, de Emile Zola, que tenho vontade de ler desde que ouvi falar dele na faculdade e “Escrevendo com a Alma” de Natalie Goldberg. Depois do almoço, comecei a folhear este último e então, nas primeiras páginas, pude perceber que se trata exatamente do tipo de livro que estive procurando. Continuar lendo

Escrever ou não escrever?

Eu adoro ler. E tenho inclusive lido muito a respeito da vida dos escritores, métodos para escrita e quando, pela primeira vez na vida, comecei a digitar as primeiras palavras do “meu livro” me senti meio perdida. Tomei um impulso de escrever, sem saber sobre o quê. Sem uma sinopse, sem um roteiro, sem um mote, como se eu tivesse que fazer o contrário de tudo que havia lido sobre “escrever”. E agora eu meio que entendo quando em seriados e filmes aparecem escritores empacados com seus projetos de livro.
Acho que vou salvar o arquivo e tentar estabelecer o fio condutor da história antes de voltar a digitar por lá.

FD

Para inaugurar

Resolvi que vou ouvir meu coração  investir em me tornar uma escritora! Sim, de romances. Não necessariamente românticos… enfim. Desde que aprendi a ler, esse desejo mora em mim e, agora, penso que estou pronta para, ao menos, tentar colocá-lo em prática.

A minha expectativa ao criar este blog é ter um espaço organizado para guardar meus pensamentos/ideias durante o projeto que tenho postergado há anos que é escrever meu primeiro livro. Sim, porque pretendo escrever vários! Sempre gostei de escrever, acho que desde que aprendi o alfabeto, gosto de escrever.

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